quinta-feira, 4 de novembro de 2010
De olho no vestibular : Atualidades
Condenação de iraniana gera protestos no mundo
A condenação à morte por apedrejamento da iraniana Sakineh Mohammadí Ahstiani, 43 anos, provocou uma onda de manifestações contrárias ao presidente do Irã, Mahmoud Ahmadinejad.
Ela foi condenada, em maio de 2006, por manter "relacionamento ilícito" com dois homens. O caso teria ocorrido após a morte de seu marido. A pena imposta foram 99 chibatadas. Quatro meses depois, ela foi julgada pelo mesmo crime de adultério e sentenciada à morte por apedrejamento. A execução consiste em enterrar a mulher de pé até o peito ou pescoço para que receba pedradas atiradas por populares.
A morte por apedrejamento foi instituída após a Revolução Iraniana de 1979. Segundo dados da ONG Comitê Internacional Contra o Apedrejamento, outros 24 iranianos aguardam serem executados. Em 31 anos de prática, de acordo com a ONG, mais de 150 pessoas foram mortas dessa forma no país. O número de mortos teria aumentado depois da eleição do presidente Mahmoud Ahmadinejad, em 2005.
Após sofrer pressão internacional, o governo iraniano manteve a pena capital, mas anunciou que mudaria o modo de execução para enforcamento. O governo brasileiro ofereceu asilo político à mulher. A oferta, no entanto, foi recusada pelo governo do Irã.
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