quinta-feira, 29 de julho de 2010

Como tudo começou...



Nas atividades diárias, pessoais e acadêmicas, notou-se o grande desconhecimento da sociedade em geral acerca das Relações Públicas - RP. Notou-se também a decrescente procura deste curso no vestibular anual da Universidade Federal de Goiás – UFG.

Entende-se que o profissional de RP antes de trabalhar para uma organização ou personalidade tem de trabalhar para si mesmo. E é nesse entendimento que um grupo, formado por Gláucia França, Heloane Grecco e Ricardo Vatanabe uniram-se em prol do resgate de um antigo projeto de divulgação da profissão.

O projeto “RP nas escolas” surgiu em meados de 2004, quando dois jovens, Danillo Douglas e Emerson Reinert, estudantes de RP da UFG, perceberam a necessidade de esclarecer aos pré-vestibulandos sobre esta habilitação de Comunicação Social. Na época, havia muitas desistências no decorrer do curso, pois os estudantes iniciavam a graduação com uma idéia errônea sobre a profissão ou até mesmo sem saber do que se tratava.

Foi então que Emerson e Danillo reuniram alguns colegas de sala e decidiram levar o projeto adiante, mesmo sem um apoio efetivo da coordenação do curso de Relações Públicas na época. Assim, juntos eles formularam o conteúdo das apresentações e escolheram as escolas onde iriam se apresentar.

Devido ao tempo curto que tinham nas escolas (aproximadamente 15 minutos) eles faziam mini-palestras em que explicavam a profissão de RP e apresentavam um case de sucesso. As escolas, foram escolhidas pela afinidade, dos idealizadores, com as devidas coordenações.

No primeiro ano do projeto já foi possível notar bons resultados. Cerca de 10 aprovados no curso de Relações Públicas da UFG no PS 2004, em um universo de 35, afirmaram escolherem RP influenciados pelas palestras do Projeto RP nas Escolas. Nos processos seletivos 2005 e 2006 o número de ingressos em RP influenciados pelo projeto também aumentou consideravelmente.

A ideia era de que o projeto tivesse continuidade através dos calouros, porém em 2007 quando os idealizadores tornaram se bacharéis em Relações Públicas, o projeto acabou. Um grupo de estudantes ainda tentou levá-lo adiante, mas infelizmente não houve engajamento suficiente.